1ª Turma mantém ex-secretário de Educação do DF em inquérito no STJ

18/10/2011 17:15 - Atualizado há 9 meses atrás

Ao negar o Habeas Corpus (HC) 102059 por unanimidade, na tarde desta terça-feira (18), a Primeira Turma do Supremo Tribunal Federal (STF) manteve o nome do ex-secretário de Educação do Distrito Federal José Luiz da Silva Valente no rol de investigados no Inquérito 650, que tramita no Superior Tribunal de Justiça (STJ).

O inquérito apura fatos relacionados com possível distribuição de recursos financeiros a integrantes do governo do Distrito Federal e da Câmara Legislativa. Com base neste inquérito foram determinadas as prisões do ex-governador do DF José Roberto Arruda e de outras quatro pessoas supostamente envolvidas em tentativa de suborno de uma testemunha.

Ao pedir o trancamento do inquérito quanto a seu cliente, a defesa de Valente sustentava que o ex-secretário teria sido envolvido na investigação em virtude de homonímia (identidade de nomes). Mas o ministro Marco Aurélio, relator do caso, já havia elucidado a questão ao analisar e negar o pedido de liminar neste HC, em fevereiro de 2010. Na ocasião, o ministro explicou que o relator do processo em curso no STJ já havia reconhecido e corrigido um equívoco com o nome do investigado.

Na sessão desta terça, o ministro lembrou que, em seu depoimento, Durval Barbosa, tido como operador do esquema, teria mencionado a entrega de quantia em dinheiro para pessoa de nome Valente. As ilações presentes nos autos conduzem, na verdade, ao aprofundamento das investigações, concluiu o ministro, lembrando que o trancamento de inquérito ou ação penal pressupõe a existência de ilegalidade manifesta, o que não ocorreria no caso.

MB/CG

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26/02/2010 – Ministro Marco Aurélio nega liminar em HC ao ex-secretário de Educação do GDF

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