A galeria de ex-presidentes do Supremo Tribunal Federal (STF) recebeu na noite de hoje (10) a fotografia do ministro Gilmar Mendes, que presidiu a Corte e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) no biênio 2008/2010. A rápida solenidade foi conduzida pelo presidente do STF, ministro Cezar Peluso, que registrou a tradição da homenagem prestada aos ex-presidentes do Tribunal por meio da aposição de suas fotos no Salão Branco do STF e o significado da solenidade.

“A inauguração dos retratos dos ex-presidentes da Corte tem vários significados que não são excludentes, mas complementares. De certo modo, é uma maneira de reafirmar perante a sociedade o papel relevante que a Corte mantém como garantidora da ordem constitucional. Por outro lado, é também uma oportunidade de mostrar a estabilidade da Corte na descontinuidade de seus ministros. A Corte é sempre maior que os seus ministros, por mais ilustres que sejam, como de fato o são. É também, e principalmente, uma oportunidade que todos temos de prestar uma homenagem pública a quem exerceu a Presidência da Corte e que a honrou no exercício desta função”, afirmou Peluso.

Peluso ressaltou a importância da gestão de Gilmar Mendes não somente no STF como também no Conselho Nacional de Justiça, como a implementação de programas que contribuíram para consolidar a atuação do órgão, como os mutirões carcerários e o programa de ressocialização de ex-detentos, o “Começar de Novo”. O presidente do STF também ressaltou a contribuição de Gilmar Mendes no mundo acadêmico, qualificando-o como “um dos mais eruditos constitucionalistas e professores universitários brasileiros”.

Ao agradecer a homenagem, o ministro Gilmar Mendes afirmou que buscou, durante sua gestão, inserir o Poder Judiciário num contexto de maior protagonismo. “Certamente tudo o que se fez naquele período não foi fruto de decisão de um homem só. O Tribunal trabalha em colegiado e, mesmo quando nos pronunciamos de forma isolada para sugerir a assunção de determinadas posições, nós falamos em nome da Corte. Por outro lado, é justo que neste momento eu faça referência não só ao trabalho e à solidariedade de todos os colegas mas também ao trabalho dos servidores do STF e do CNJ, assim como dos conselheiros”, afirmou o ministro.

VP/LL