Turma de estudantes visita mostra de arte no STF
Crianças especiais do 5º ano do Ensino Fundamental da Escola Classe 64, de Ceilândia (DF), visitaram o Supremo Tribunal Federal, na manhã desta sexta-feira (1º), como parte de atividades extra-curriculares de inserção social e aprendizado paralelo de História. Os alunos conheceram as instalações da Corte e visitaram a II Mostra de Arte da Pessoa com Deficiência, no Espaço Cultural Ministro Menezes Direito, no subsolo do Edifício Sede do STF.
Durante o passeio, os alunos encontraram-se com o presidente do STF, ministro Cezar Peluso, que fez questão de cumprimentar a todos e tirar fotos com as crianças.
“Tudo me encantou. Foi fantástico conhecer o presidente”, comemorou Edme Viana, mãe da aluna Nathália. Assim como Edme, as crianças também nunca haviam estado no STF antes e reagiram com encantamento e curiosidade a tudo que viram. “O Plenário foi marcante para mim, pois veio a lembrança dos julgamentos importantes que assisti na TV”, explicou animada a estudante Maria Eduarda, 10 anos.
A ideia da visita surgiu durante a abertura da Mostra, para a qual Raimunda Ferreira foi convidada pela equipe de Serviço Social do Supremo, que coordena o STF sem Barreiras – Programa de Inclusão Social da Pessoa com Deficiência. Logo depois, ela entrou em contato com o Cerimonial, que agendou e organizou o passeio pelo Tribunal. “Fomos muito bem recebidos pelo Supremo, fico agradecida a todos aqui. Foi um ganho na evolução das crianças”.
A professora Raimunda explica que o passeio teve um objetivo didático e de inclusão para as crianças com necessidades especiais.“É mais do que uma simples visita, aqui as crianças têm uma aula de História, de direitos humanos e principalmente da diversidade humana”, afirmou.
Os estudantes aproveitaram a visita para homenagear o artista plástico Tonico, um dos expositores da mostra. Em frente à TV Justiça, eles fizeram uma apresentação, cantando e abrindo um cartaz de incentivo à superação das dificuldades de pessoas especiais. A intenção da homenagem, segundo as professoras, foi mostrar que todos podem ser iguais.