Supremo recebe representantes do Judiciário da Rússia
Na manhã desta quinta-feira (18), o presidente da Corte Constitucional da Federação da Rússia, Valery Zorkin, foi recebido no gabinete da Presidência do Supremo Tribunal Federal (STF) juntamente com outros dois juízes e sua delegação.
Além do ministro Gilmar Mendes, presidente do STF, participaram da reunião os ministros Ayres Britto, Dias Toffoli e Cezar Peluso. O encontro é uma retribuição da visita que os ministros Gilmar Mendes e Cezar Peluso fizeram à Rússia em julho do ano passado. Na ocasião, eles visitaram a Suprema Corte daquele país e assinaram protocolos de intenções entre os tribunais dos quatro países que compõem o bloco político conhecido como BRIC (Brasil, Rússia, Índia e China).
O acordo assinado prevê o desenvolvimento de ações, programas e instrumentos para informação e cooperação com o objetivo de aprofundar o estado democrático de direito, o respeito aos direitos humanos e a independência judicial. Prevê ainda troca de experiências para a modernização e o aperfeiçoamento dos sistemas jurídicos dos países para aproximar os sistemas jurídicos e legais por meio de intercâmbio.
Valery Zorkin visita o Supremo no dia do seu aniversário e foi presenteado pelos ministros da Corte. O ministro Gilmar Mendes falou rapidamente sobre o funcionamento do tribunal e apresentou os demais membros. Em seguida, sentaram-se à mesa em colóquio, onde tiraram suas dúvidas sobre o Judiciário brasileiro.
No início da tarde, os visitantes assistem à abertura da sessão plenária desta quinta-feira no STF e, em seguida, conhecem o Salão Branco, o Salão Nobre, a TV Justiça e a Rádio Justiça. A delegação também será recebida pelo secretário-geral do Conselho Nacional de Justiça (CNJ), Rubens Curado; pelo ministro da Justiça, Luiz Paulo Barreto; pelo presidente do Superior Tribunal de Justiça, Cesar Asfor Rocha; e pelo procurador-geral da República, Roberto Gurgel.
Depois de Brasília, a delegação ainda passará pelo Rio de Janeiro, onde aproveitará para visitar a antiga sede do Supremo, onde atualmente funciona o Centro Cultural da Justiça Federal.
CM/RR