Família e amigos homenageiam o ministro Menezes Direito em missa
O Supremo Tribunal Federal (STF) realizou na manhã desta quinta-feira (1), pela primeira vez em sua história, uma missa no Salão Branco da Corte. A cerimônia marcou o trigésimo dia do falecimento do ministro Carlos Alberto Menezes Direito, velado na antiga sede do Supremo, no Rio de Janeiro (RJ).
A missa de hoje foi celebrada pelo arcebispo Dom Lourenzo Baldisseri com a presença da família, de amigos, de ministros que conviveram com Menezes Direito tanto no Superior Tribunal de Justiça (STJ) quanto no Tribunal Superior Eleitoral (TSE) e no STF, de magistrados, de políticos, parlamentares e de servidores do gabinete do ministro.
O presidente do STF, ministro Gilmar Mendes, foi o responsável pela primeira leitura, bem como pelas palavras finais dos homenageantes, em que se referiu ao ministro Menezes Direito como “o brasileiro exemplar, amigo leal, colega de todas as horas e homem que, mesmo nos momentos mais difíceis, manteve a inabalável fé e a espiritualidade elevada”.
Também participaram da celebração da missa os filhos do ministro – Carlos Alberto Filho, Luciana Maria e Carlos Gustavo – o irmão Paulo Roberto, o amigo Sérgio Bermudes, o servidor do STF, Wemerson, e a chefe de gabinete do ministro, Ana Maria. Todos homenagearam o ministro com palavras de afeto, admiração e respeito.
Durante a missa, Dom Lorenzo destacou que o ministro Menezes Direito foi uma personalidade que marcou em breve tempo a história da Corte, por sua atuação como julgador e como conciliador, demonstrada em diversos momentos de sua carreira, com sua capacidade de conhecimento e interpretação das leis.
Menezes Direito faleceu no dia 1º de setembro depois de ficar afastado por cerca de quatro meses para tratamento médico. Ele tinha 66 anos e desde 2007 atuava como ministro do Supremo Tribunal Federal (STF).
Indicado para ocupar a cadeira em 2007 ele já havia atuado durante onze anos como ministro do Superior Tribunal de Justiça (STJ) e também atuou como ministro do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
Admirado por juristas e por grandes nomes do Judiciário, o ministro Menezes Direito era conhecido também por ser um grande humanista e pelos votos detalhados que levava ao Plenário.
CM/AM