Programa Refrão debate as questões sociais destacadas na música “Humanizártica”

19/04/2009 08:00 - Atualizado há 9 meses atrás

A TV Justiça inova mais uma vez. A nova programação da emissora traz o "Refrão". O programa convida artistas que debatem as letras das próprias músicas de uma forma diferente. O Supremo Tribunal Federal dialoga com a música brasileira  e propõe a reflexão sobre temas que marcaram a história recente do Brasil, e as preocupações atuais com as questões contemporâneas. O programa vai ao ar pela TV Justiça em versão inédita neste domingo, às 20h, com reapresentações nesta terça-feira, às 18h, quarta, às 13h30, e sábado, às 20h30.

Os registros artísticos, incorporados ao meio jurídico, oportunizam ao público de todas as gerações a possibilidade de conhecer o valoroso trabalho de construção da cultura brasileira. O programa aborda democraticamente os mais diversos gêneros musicais, tendências e estilos, e a equipe de produção está em constante pesquisa, coletando materiais para descrever da forma mais abrangente possível o cenário musical brasileiro e suas incursões nos direitos dos cidadãos.

Nesta semana, a Banda Feijão de Bandido é a convidada. Eles apresentam a música "Humanizártica". “Essa música nasceu da necessidade de humanizar a sociedade”, explica Ricardo Batista, voz e violão da banda e também compositor da música. Ao lado dos companheiros Marcelo Bousada (vocal), Paulão (guitarra e violão) e Rogério Henrique (percussão), eles conversaram com a quipe do "Refrão" sobre questões que envolvem os direitos humanos, citadas na composição. “Infelizmente a gente precisa cantar essas coisas, como miséria. Queria não precisar cantar isso”, lamenta Paulão.

O programa conta ainda com a participação do historiador Gustavo Souza.

O Refrão é neste domingo às 8 da noite. O programa tem um contato direto com você. Encaminhe um e-mail para refrão@stf.jus.br

 

Conheça a letra da música:

 

HUMANIZÁRTICA (pilhéria)

(Marcelo Bousada, Paulo Córdova e Ricardo Batista)

 

Sei que achas graça da miséria

Ainda que não seja motivo pra pilhéria;

Mais do que tudo, o dinheiro tu veneras

Mas vem a morte e a tudo então nivela

A coisa é séria

A tristeza aqui impera

A gente espera

Vencer mais esta guerra

Meu povo vive

Em casa de tapera

A desumanidade

Em pirraça se acelera

 

Gente, é preciso gente urgentemente!

Que o povo carece de viver decentemente

 

E é preciso sorrir

Porque a coisa está tão feia

Mas de barriga cheia

Que vazia dá azia

 
 

Fonte: TV Justiça 

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