Supremo arquiva habeas corpus de diretor financeiro da construtora Gautama
Gil Jacó Carvalho Santos, diretor financeiro da construtora Gautama, teve Habeas Corpus (HC 95440) arquivado pelo Supremo Tribunal Federal (STF). Ele é acusado de envolvimento no esquema de fraudes em licitações para a realização de obras públicas, desmontado pela Operação Navalha, da Polícia Federal.
O pedido feito ao STF pretendia suspender o prazo para apresentação de sua defesa preliminar, encerrado no dia 30 de julho. Gil Jacó responde por corrupção ativa, peculato e formação de quadrilha e está entre os 61 denunciados no Superior Tribunal de Justiça (STJ) pelo Ministério Público Federal (MPF).
Gil Jacó Carvalho Santos ingressou com o pedido de Habeas Corpus no último dia 21. Ele também queria suspender o prazo para a apresentação de sua defesa preliminar, que terminou naquele mesmo dia. No caso dele, o pedido era para ter acesso à agenda de sua propriedade, apreendida pela Polícia Federal e que conteria parte das informações que alicerçam as acusações feitas contra ele.
O relator da ação, ministro Eros Grau, disse que, conforme a defesa, o acesso a documentos – também requerido no HC – foi concedido pela ministra Eliana Calmon, do STJ, que abriu vista dos autos da Ação Penal nº 536. Assim, o ministro julgou "prejudicado o writ, por perda de seu objeto”, concluiu.
EC/LF
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