O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Marco Aurélio, no exercício da presidência da República, foi condecorado hoje (15/5), em cerimônia no Palácio do Planalto, com a Medalha do Mérito Cívico Afro-brasileiro, pela Associação Afro-brasileira de Desenvolvimento Sócio-Cultural (Afrobras). Os integrantes da associação, representados por seu presidente, José Vicente, foram levados ao Palácio do Planalto pelo ministro Carlos Alberto Reis de Paula, do Tribunal Superior do Trabalho (TST).

Ao agradecer a homenagem, o ministro Marco Aurélio disse acreditar que o regime democrático tem por base a isonomia e que, por mais brilhante que seja o conhecimento, ele não significa nada sem o coração e a emoção.

O ministro citou a Constituição anterior a 1988, que continha “normas proibitivas quanto à discriminação” e disse que a Carta atual “empregou verbos que conduzem ao equilíbrio, afastando do cenário nacional o tratamento desigual”.

O ministro salientou que o país precisa resgatar uma dívida histórica com a raça negra, onde todos devem lutar ombro a ombro. “Estarei na última trincheira do cidadão, que é o Judiciário, para tornar efetiva a Carta”, disse.

Leia a íntegra do discurso do presidente da Afrobras

Marco Aurélio recebe condecoração da Afrobras (cópia em alta resolução)

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