O Supremo Tribunal Federal (STF) e o Conselho Nacional de Justiça (CNJ) foram premiados no V Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça, realizado na terça-feira (21), em Vitória (ES), durante o Conbrascom 2007 – III Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça.
 
Ao todo, foram 164 trabalhos inscritos nas 16 categorias da edição 2007 do Prêmio. No ano passado, o STF ganhou cinco troféus, concorrendo em sete categorias. Este ano, concorreu em cinco categorias e ganhou dois prêmios.

O primeiro prêmio conquistado pelo STF foi na categoria Programa de Rádio, com as radionovelas do programa Justiça em Cena – um projeto da Rádio Justiça que transmite conceitos de Direito e Cidadania e conta casos emblemáticos da Justiça, por meio da dramatização. A intenção é facilitar para o público leigo em Direito o entendimento do mundo jurídico. As radionovelas vão ao ar uma vez por mês.

O STF ganhou também na categoria Publicação Especial, com o trabalho "Memória e Arte do STF no Rio de Janeiro". A publicação foi criada para divulgar a Exposição Mobiliário Histórico do STF, que apresenta o acervo de móveis antigos que se encontrava no museu da instituição, em Brasília, desde 1960, e retornou aos salões do Centro Cultural Justiça Federal, no Rio de Janeiro, em setembro de 2006. O prédio do Centro Cultural foi sede do STF durante 51 anos – de 1909 a 1960. Com o retorno dos móveis ao Centro Cultural, é possível conhecer o ambiente onde atuaram personalidades que tiveram papel decisivo na construção da cidadania e das instituições jurídicas do país, como Rui Barbosa.

O prêmio destinado ao CNJ foi na categoria Reportagem de Rádio, com a matéria "Parceria CNJ e Fiesp". O trabalho foi realizado pelo Conselho em parceria com a Rádio Justiça. A reportagem trata de um acordo assinado pelo CNJ com empresários para criar vagas de trabalho para presos paulistas. Na matéria, o repórter Marco Antônio Soalheiro demonstra que ressocializar é possível e necessário para recuperação da dignidade do ex-presidiário. Ele ouviu depoimentos de vários ex-detentos que mostram que a ressocialização é possível mesmo depois de uma vida inteira na criminalidade.

Esta foi a quinta edição do prêmio criado pelo Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ) que, desde 2003, vem promovendo o reconhecimento de ações e produtos de comunicação desenvolvidos pelas assessorias de órgãos do Poder Judiciário, do Ministério Público e das entidades de classe vinculadas à Justiça.

CM/EH

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