STF recebe cinco prêmios no Conbrascom, realizado em Porto Alegre

17/11/2006 17:58 - Atualizado há 12 meses atrás

O Supremo Tribunal Federal (STF) foi o vencedor de cinco das 19 categorias do Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça de 2006, divulgado ontem (16) à noite em Porto Alegre (RS) durante o II Congresso Brasileiro dos Assessores de Comunicação da Justiça (Conbrascom 2006). Concorrendo em sete categorias, o Tribunal obteve o primeiro lugar em Veículo Interno de Comunicação Virtual (newsletter/boletim on-line), com o STF em Notícias; em Intranet, com o site da Agenda Ambiental do STF; em Programa de TV, com a matéria especial "A Justiça vem a bordo", da TV Justiça; em Identidade Visual, com a logomarca do evento cultural  "Sexta na Praça"; e também o primeiro lugar em Inovação, com a TV Brasil-Canal Integración.

O programa A Justiça vem a bordo, realizado pela jornalista Daiane Cortes, além de vencer na categoria Programa de TV mereceu ainda a menção de Destaque Especial, conferida pela Comissão Julgadora. Os jurados entenderam que a produção cumpre “aquela que deve ser a função essencial de todas as assessorias de comunicação social do Judiciário e do Ministério Público: difundir e incentivar as ações institucionais que ampliam o acesso da população à Justiça e, assim, fortalecem a cidadania dos brasileiros”, como fizeram constar na ata de julgamento. O programa mostra o Juizado Itinerante do Amapá, que se desloca de barco para atender comunidades ribeirinhas da Amazônia, às quais se consegue chegar apenas por via fluvial.

A Procuradoria Geral da República recebeu dois troféus, assim como o Ministério Público do Estado de Roraima, enquanto outras 10 instituições ganharam uma estatueta cada uma.

O Prêmio Nacional de Comunicação e Justiça é uma iniciativa do Fórum Nacional de Comunicação e Justiça (FNCJ), organização não-governamental sem fins lucrativos voltada à promoção de debates e ações para aproximar as organizações públicas do cidadão. Lançado em 2003, o prêmio visa contribuir para o aperfeiçoamento dos produtos e serviços das assessorias de comunicação, a partir do destaque de experiências bem sucedidas na área, reconhecendo e valorizando as práticas destinadas ao desenvolvimento da cidadania, à democratização das informações institucionais e à inclusão social, além de difundir pesquisas científicas e trabalhos acadêmicos com foco na comunicação pública.

Ao todo, são 20 categorias. Em 19 delas, podem concorrer as assessorias de comunicação social do Judiciário, do Ministério Público e de entidades vinculadas ao setor em todo o país. Na outra, também podem ser inscritos para exposição, sem competir, projetos científicos de pesquisadores, professores e estudantes, desde que abordem o tema Comunicação e Justiça.

Nesta quarta edição do Prêmio, coordenada pelos jornalistas Leonardo Schneider e Edvânia Kátia, o júri foi formado por Christa Berger (doutora em Ciências da Comunicação pela USP, professora da Pós-Graduação em Comunicação da Unisinos); Cláudio Brito (promotor de Justiça aposentado, comentarista de Direito e Justiça da Rádio Gaúcha, apresentador da Rádio Gaúcha e da TV COM); Ercy Pereira Torma (presidente da Associação Riograndense de Imprensa); Fernanda Carvalho Garcia (RP e jornalista, pós-graduada em Gestão Empresarial pela Fundação Getúlio Vargas, diretora da Giornale Comunicação Empresarial, vencedora do Prêmio Aberje Sul 2005); Flávio Porcello (doutor em Comunicação pela PUC-RS, graduado em Direito pela UFRGS, professor de telejornalismo na UFRGS, ex-diretor, repórter, editor e apresentador em diversas emissoras de TV); Ilza Girardi (doutora em Ciências da Comunicação pela USP, professora da Pós-Graduação em Comunicação da UFRGS, prioriza enfoque em comunicação comunitária e cidadania); Jurema Josefa (chefe de reportagem e ex-setorista de Justiça do Correio do Povo); Mágda Cunha (diretora da Faculdade dos Meios de Comunicação Social da PUCRS, doutora em Comunicação, professora de radiojornalismo), e Neusa Nunes (coordenadora do Núcleo de Assessorias de Comunicação do Sindicato dos Jornalistas do RS).

Em 2006, o número de inscritos bateu o recorde das edições anteriores: foram 55 finalistas, selecionados entre 158 projetos desenvolvidos por 46 instituições de todas as regiões do Brasil, com sede em 17 Estados e no Distrito Federal. Outros dois trabalhos científicos foram selecionados e apresentados fora de competição durante o Conbrascom 2006.

MQ/EH

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