Advogados de Gloria Trevi tentam anular no Supremo pedido de Extradição da cantora (com foto)

21/11/2001 19:05 - Atualizado há 8 meses atrás

A cantora mexicana Gloria Trevi entrou hoje (21/11), no Supremo Tribunal Federal, com pedido de Habeas Corpus (HC  81518), para a anulação dos pedidos de Extradição (EXT 783), concedida pelo STF a ela e a seus assessores Maria Raquenel Portillo e Sergio Gustavo Sánchez, e a concessão de liberdade provisória dos três, colocando-os em prisão domiciliar.


Os advogados da cantora pedem o HC contra atos da embaixadora do México no Brasil, Cecília Soto, e do ministro do STF Néri da Silveira, relator dos pedidos de Extradição, que se encontram suspensos até apreciação do Ministério da Justiça do pedido de refúgio da cantora.


Segundo a ação, a embaixadora do México no Brasil não tem legitimidade para pedir a Extradição dos artistas, já que, sendo o México uma república federativa, somente o procurador-geral daquele país tem esses poderes.


No pedido alega ainda que, apesar de só agora os advogados terem constatado que somente a procuradoria-geral mexicana poderia pedir a Extradição dos artistas, eles encontram-se presos em regime fechado por quase dois anos, onde perderam “parte de suas dignidades e foram aniquilados pela mídia internacional”. Diz, ainda, que se encontram “no indesejável convívio de presos perigosos e condenados, a ponto de cometerem estupro carcerário em uma das pacientes (Gloria Trevi) que encontra-se grávida”. E, em razão da gravidez, os advogados alegam que a cantora precisa de cuidados médicos especiais.


Os advogados de Gloria Trevi já haviam requerido ontem a prisão domiciliar. No entanto, ela não foi concedida pelo ministro Néri da Silveira.  



20/3/2000

Gloria Trevi no STF, em março de 2000
(cópia em alta resolução)

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