O Supremo Tribunal Federal lança hoje (30/09) o Plano de Acessibilidade. Nesse plano, diversas unidades assumem o compromisso de adotarem medidas de acessibilidade em áreas como gestão, arquitetura, comunicações, serviços e tecnologia. Nele, são definidos prazos e metas para cada ação. Esse é um passo importante para a inclusão de pessoas com deficiência, já que esse passa a ser um tema transversal, que conta com o esforço do Tribunal como um todo.

O plano foi desenvolvido a partir do Relatório Geral de Acessibilidade, divulgado em 2023. Nesse relatório, as unidades realizaram uma autoavaliação composta por 329 itens, e se apurou que o STF atendia a 69% deles.

Na gestão 2023-2025, a inclusão de pessoas com deficiência passou a ser um objetivo estratégico do STF. A meta para os dois anos era de alcançar o índice de 75%. A meta foi atingida ao final do mês de setembro, durante o qual foi desenvolvida a campanha de promoção dos direitos de pessoas com deficiência chamada de Setembro Verde.

STF atinge meta de 75% do índice de acessibilidade na metade da gestão

“Quando assumimos o desafio de melhorar a acessibilidade do Tribunal, estava claro que esse é um trabalho que não dá para ninguém fazer sozinho. A grata surpresa foi que as unidades receberam muito bem essa iniciativa e embarcaram conosco. Foi isso o que possibilitou atingir a meta na metade da gestão. Mas não vamos parar por aqui, queremos avançar ainda mais”, disse Carina Lellis, coordenadora do STF sem Barreiras.

Por mais que o Plano de Acessibilidade só esteja sendo lançado agora, ao longo do último ano foram implementadas diversas ações. Entre elas estão a exposição de Bruno Moura, primeiro fotógrafo com síndrome de Down do STF, a criação de uma página que divulga recursos de acessibilidade no Portal do STF, a contratação de uma equipe de pessoas com deficiência para atuar em diversos setores do tribunal, entre outros.

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